quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Encontro Viagens e Viajantes - As impressões de um participante

Socializamos as impressões e os registros de Freud Romão, participante do encontro dos Diálogos Criativos de terça-feira, 16 de novembro: Viagens e viajantes: categorias da alma.

Os escritos abaixo são fragmentos do nosso primeiro encontro. Transcrevi as palavras que fui anotando carregado pela emoção e os sentimentos. Talvez estas anotações poderiam ter ficado mais organizadas, porem não seriam capazes de reproduzir o instante vivido.

Conversamos sobre os campings e a experiência do andarilho como alternativas econômicas de viajar e oportunidades singulares de um contato mais próximo com a natureza, que remete o homem moderno mesmo que por um instante à sua condição inicial de caminhante eterno no planeta. O ato de armar a barraca, transportá-la e levar nosso próprio alimento em uma mochila nos coloca em uma situação semelhante à do habitante da floresta.

Propusemos formar um grupo que possa promover roteiros os mais variados, tanto do ponto de vista geográfico (locais, regionais, nacionais e internacionais), como do ponto de vista dos focos do viajar: contato com a natureza, pesquisa histórica, apreciação de belezas naturais e culturais, retiro e meditação, etc. Estas diferentes categorias por vezes podem fundir-se em um único
deslocamento.

Os viajantes muitas vezes são arautos de populações e grupos isolados, que muitas vezes não têm vez nem voz nos veículos da mídia comercial.

Sentir-se um eterno estrangeiro: é o sentimento que se apossa de quem vive a arte de viajar no mais amplo sentido.

Olhar para nós mesmos de fora, pois é em uma viajem que se vive o presente, que se experimentam os sentimentos primordiais que impeliram e impelem o ser humano em sua eterna jornada, a incerteza do povir. Em uma viagem se vive o aqui e agora. O medo paralisa a nossa vida, a viagem é um grande exercício de desapego, é um potencializador para o exercício da vida em todas as suas dimensões. Viajar é se entregar ao hoje. O arrumar a mochila com uma única certeza a de que precisamos caminhar.

Eu acrescentaria à nossa conversa nos Diálogos Criativos de terça-feira, 16 de novembro, uma questão ao mesmo tempo nacional e mundial que, a meu ver, não pode passar despercebida dos viajantes: a problemática da construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Não pode ser uma decisão de alguns, desde já convido a todos e todas para, através da rede e de iniciativas presenciais, iniciarmos um movimento que exija um pleito, uma consulta pública sobre a construção da usina, pois meia-dúzia de senhores não podem decidir sozinhos sobre o tremendo impacto ambiental, social e econômico desta empreitada insana. A floresta amazônica é um bem da humanidade e devemos no mínimo questionar qualquer ato que repercuta sobre este bio-patrimônio mundial.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Viagens e viajantes: categorias da alma

O encontro dos Diálogos Criativos de terça-feira, 16 de novembro, foi intenso e impregnado de emoções. Não teve muitas pessoas como nos anteriores deste mês, mas a qualidade da discussão foi extremamente alta, houve uma partilha riquíssima de reflexões sobre o viajar e de experiências de transformação do próprio olhar sobre o mundo e se constituiu o embrião de um grupo de viajantes de Natal que promoverá outras atividades e levará adiante projetos coletivos. Mais uma vez, os Diálogos Criativos incidindo na vida cultural da cidade!

sábado, 13 de novembro de 2010

Terça-feira, 16 de novembro, os Diálogos Criativos realizam um encontro especial sobre viagens e viajantes

Na próxima terça-feira, 16 de novembro, acontecerá às 19:00 horas no Auditório da Livraria Siciliano, no terceiro piso do Midway Mall, um encontro especial do projeto cultural Diálogos Criativos, com o título Viagens e viajantes: categorias da alma. O encontro, fora da programação quinzenal regular das quartas-feiras, é o primeiro de um ciclo temático que terá como fio condutor a arte de viajar.

Com entrada franca, o encontro será facilitado pelo artista plástico, documentarista e contador de histórias Maurício Camargo Panella - autor, entre outras obras, da escultura Casa Mãe-Terra no Parque das Dunas de Natal - e pelo jornalista, educador e promotor cultural Antonino Condorelli, ambos apaixonados viajantes do mundo e da alma.

Será um diálogo aberto sobre o deslocamento geográfico e cultural, o encontro com o outro, a (re)descoberta de si mesmo, a relação do ser humano com a natureza, o tempo, a identidade, a vida. Todos os participantes serão convidados a intervir livremente partilhando suas histórias, experiências e reflexões sobre o viajar.

Todos os participantes do encontro receberão como cortesia um café expresso gourmet oferecido pelo Café Genot, parceiro do projeto, que poderá ser degustado nas mesas da cafeteria ao lado do Auditório da Livraria Siciliano.

Os Diálogos Criativos são uma iniciativa do jornalista, educador e promotor cultural Antonino Condorelli em parceria com a Livraria Siciliano, o Café Genot e com o apóio editorial do Solto na Cidade, da Tribuna do Norte, da TV Universitária e da Universitária FM.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fotos do encontro "Como se fora brincadeira de roda: de mãos dadas nos passos da dança circular" - Quarta-feira, 10 de novembro

Primeiro encontro totalmente "dançado" dos Diálogos Criativos, que mais uma vez mostraram um espírito ousado, aberto e polifônico experimentando, com incrível êxito, formas inovadoras de cruzar olhares e experiências sobre o mundo, sobre a vida e sobre o ser humano.

Como se fora brincadeira de roda: de mãos dadas nos passos da dança circular - Quarta-feira, 10 de novembro, às 19:00

Antes do evento desta quarta-feira, 10 de novembro, compartilhamos com vocês umas reflexões sobre as origens e a natureza das Danças Circulares dos Povos.

De mãos dadas nos passos da dança circular

Soraya Delúzia (sorayadeluzia@hotmail.com) - Arte-terapeuta e coordenadora da roda de danças circulares Gira Mundo (Natal, Rio Grande do Norte)
Antonino Condorelli (dialogos_criativos@dhnet.org.br) - Coordenador dos Diálogos Criativos

Dançar é uma celebração à vida. É descobrir ou redescobrir possibilidades de novos encontros, uma expressão de sentimentos e desejos individuais e coletivos. A humanidade sempre dançou e sempre dançará os momentos solenes de sua existência. A dança é um ritual, uma oração feita com o corpo. E ao dançar junto com seu povo, em comum unidade, o indivíduo desperta sentimentos e constrói relações. Dançar é, assim, uma forma de alimentar um sentimento de continuidade histórica e emotiva... ou tão somente uma relação de enorme prazer e entrega. Como afirma Bernhard Wosien, bailarino e coreógrafo alemão-polonês, na dança o ser humano exprime a totalidade das suas sensações. Assim, a dança não é mais do que vida vivida da forma mais intensa.

As danças circulares, danças de roda ou danças sagradas têm raízes nas danças folclóricas e tradicionais dos povos. São concebidas para serem dançadas em círculo, aberto ou fechado, de mãos dadas ou soltas, com passos e ritmos que expressam a cultura, a história, as tradições, a espiritualidade e o sentir coletivo de um povo. A dança circular, assim, é exercício da memória e emoção de representar a própria história.

A origem das danças de roda se confunde com a da própria humanidade. O homem antigo dançava em círculo para seus deuses, numa prática diária e espontânea, um ato de celebração de todas as passagens e ciclos de sua existência. O homem moderno perdeu esta prática, apesar de vários movimentos estarem buscando um seu resgate, como o das Danças Circulares dos Povos.


No dançar em roda nos posicionamos em um círculo, símbolo arquetípico - isto é, inscrito no inconsciente coletivo de todos os povos - de igualdade, perfeição, unidade, totalidade, representação do princípio da criação. No círculo estamos todos eqüidistantes do ponto central, o lugar de convergência de todas as direções, o coração da roda. Nos olhamos num mesmo nível, vivenciamos na pele o acolhimento do olhar.

De mãos dadas, evoluímos com movimentos no sentido horário e anti-horário. Nossa mão direita com a palma voltada para cima recebe e a mão esquerda com a palma virada para baixo: é o incessante movimento de dar e receber, desenvolvendo atitudes de cooperação e integração, acolhendo a todos os que desejem entrar na roda. Sentimo-nos apoiados uns nos outros com estas atitudes. Ainda no círculo percebemos nossos limites, a necessidade de ocupar e/ou ceder um lugar no espaço. Sentimo-nos respeitados em nossas diferenças.


As danças circulares dos povos são simples e fáceis de aprender, não necessitando de nenhuma experiência anterior, pois a intenção maior é participar, vivenciar. Os passos, geralmente uma seqüência rítmica e cadenciada, as músicas étnicas, clássicas, populares, tradicionais, o contato com uma linguagem simbólica possibilitam momentos de plenitude, onde não se pensando em nada se faz uma meditação em movimento. Ampliamos nossa consciência de sermos parte de uma totalidade. Então, o ato de dançar desenvolve um processo que estimula as funções do pensamento, do sentimento, da intuição, da percepção, da sensação fazendo emergir a criatividade na revelação da condição humana, com acertos, erros e tentativas. Dançar é, portanto, um aprendizado: é reconhecer que todo final pode ser um novo começo. O círculo não tem começo e não tem fim, mas tem no seu movimento possibilidades de novos questionamentos, outras respostas, novas criações. Dançar é buscar o novo, é estar atento, é aprender com as nossas experiências.

Dançando nos tornamos seres mais sensíveis, flexíveis e conscientes das nossas atitudes. Seres sem medo de expressar suas emoções no encontro com pessoas e com a natureza. Seres que reconhecem o valor central do trabalho coletivo, da cooperação, a integração e o equilíbrio. Seres que se lançam por inteiro na construção de novo conhecimento respeitando as tradições, que constroem novos saberes e aprendem ao longo de sua vida a preservar, renovar e reescrever a história de seu povo. Seres que reconhecem a beleza do cotidiano e valorizam as coisas simples da vida, que têm fé no ser humano, que ampliam a capacidade de amar no seu dia a dia. Participantes plenos da grande dança do universo, a grande dança da vida, a grande dança do planeta Terra. Seres dançantes...

Em Natal, a roda de danças circulares Gira Mundo possibilita tais vivências de forma totalmente gratuita com rodas livres que acontecem a cada quinze dias, às quartas-feiras, na lanchonete O Sandwich (Rua Professor Olavo Montenegro, 2967, Capim Macio).

É com o desejo de fazer vivenciar a um amplo público a experiência das danças circulares dos povos que o projeto cultural Diálogos Criativos promoverá na próxima quarta-feira, dia 10 de novembro, um encontro intitulado Como se fora brincadeira de roda: de mãos dadas nos passos da dança circular. Na ocasião, após uma breve introdução sobre a natureza das danças circulares e seu papel na história dos povos, a arte-terapeuta convidada propiciará aos participantes a possibilidade de viverem a experiência de uma roda de dança e trocarem depois suas sensações, insights e idéias a respeito.

O encontro acontecerá às 19:00 horas no Auditório da Livraria Siciliano, no terceiro piso do Midway Mall, com entrada franca.

domingo, 7 de novembro de 2010

Quarta-feira, 10 de novembro, os Diálogos Criativos realizam um encontro vivencial de danças circulares dos povos


Na próxima quarta-feira, 10 de novembro, acontecerá às 19:00 horas no Auditório da Livraria Siciliano, no terceiro piso do Midway Mall, o novo encontro do projeto cultural Diálogos Criativos, com o título Como se fora brincadeira de roda: de mãos dadas nos passos da dança circular. Em sintonia com o espírito aberto e ousado dos Diálogos Criativos, que nunca tiveram medo de experimentar novas linguagens, se tratará de um encontro essencialmente vivencial onde o público será convidado a experienciar, em círculo e de mãos dadas, danças tradicionais dos mais diversos povos.

O encontro, com entrada franca, será conduzido pela arte-terapeuta Soraya Delúzia Ferraz Lima Bahia, coordenadora da roda de danças circulares “Gira Mundo” de Natal, que se reúne a cada quinze dias, às quartas-feiras, no espaço da lanchonete O Sandwich (Rua Professor Olavo Montenegro, 2967, Capim Macio). A coordenação do evento será do idealizador dos Diálogos Criativos, o jornalista e educador Antonino Condorelli.

As danças circulares têm raízes nas danças folclóricas e tradicionais dos povos. São concebidas para serem dançadas em círculo, aberto ou fechado, de mãos dadas ou soltas, com passos e ritmos que expressam a cultura, a história, as tradições, a espiritualidade e o sentir coletivo de um povo. Sua origem se confunde com a da própria humanidade. São um ritual, uma oração feita com o corpo, um processo que estimula as funções do pensamento, do sentimento, da intuição, da percepção, da sensação fazendo emergir a criatividade e revelando a condição humana com seus acertos, erros e tentativas. Com o desejo de fazer vivenciar a um amplo público a experiência das danças circulares dos povos, no encontro de quarta-feira, 10 de novembro, a arte-terapeuta convidada propiciará aos participantes a possibilidade de viverem a experiência de uma roda de dança e trocarem depois suas sensações, insights e idéias a respeito.

Todos os participantes do encontro receberão como cortesia um café expresso gourmet oferecido pelo Café Genot, parceiro do projeto, que poderá ser degustado nas mesas da cafeteria ao lado do Auditório da Livraria Siciliano.

Os Diálogos Criativos são uma iniciativa do jornalista, educador e promotor cultural Antonino Condorelli em parceria com a Livraria Siciliano, o Café Genot e com o apóio editorial do Solto na Cidade, da Tribuna do Norte, da TV Universitária e da Universitária FM.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fotos do encontro "The Beatles e a ética do amor" - Quarta-feira, 03 de Novembro

Encontro facilitado por Flávio dos Anjos - grande apaixonado dos Beatles, músico amador, professor de Direito da Faculdade de Natal (FAL) e pesquisador do Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM/UFRN) - que mais uma vez este ano lotou o auditório da Livraria Siciliano promovendo uma discussão de altíssima qualidade. A partir das canções e das atitudes pessoais e de grupo dos "quatro de Liverpool", o facilitador apontou a presença na vida e na obra da banda de uma ética da solidariedade, do perdão, da religação entre ser humano e natureza, do desprendimento, da resistência pacífica às injustiças, do amor ao próximo e à vida. Um encontro que teve como trilha sonora músicas imortais do grupo, seja exibidas em vídeos como interpretadas pelo próprio Flávio dos Anjos com o apóio do músico natalense Cleudo Freire e de outras pessoas presentes no evento. Mais uma vez, os Diálogos Criativos promoveram uma discussão que deixou uma marca na vida cultural de Natal.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

The Beatles e a ética do amor - Quarta-feira, 03 de novembro, às 19:00 horas

Retransmitimos a matéria publicada na edição de terça-feira, 02 de novembro, do jornal Tribuna do Norte para estimular a reflexão e a discussão sobre a temática que será abordada no encontro dos Diálogos Criativos de terça-feira, 03 de novembro.

Os Beatles e a ética do amor

Antonino Condorelli
(dialogos_criativos@dhnet.org.br) - Coordenador dos Diálogos Criativos
Flávio dos Anjos (ffaanjos@gmail.com) - Professor de Direito na FAL e doutorando em Ciências Sociais na UFRN

Liverpool, Reino Unido, 06 de julho de 1957. John Winston Lennon, jovem músico rebelde apaixonado por Elvis Presley e o rock and roll, é apresentado por um amigo comum a James Paul McCartney, que partilha das mesmas paixões. Paul ensina John a afinar o violão e passam a compor e tocar juntos. Pouco depois um amigo de Paul, George Harrison, com apenas quatorze anos junta-se ao grupo. Em 1962, este encontra seu baterista definitivo, Richard Starkey, mais conhecido como Ringo Starr. Depois de atuar com vários nomes provisórios, um amigo de John convence os membros da banda a fazer um trocadilho entre beetle (besouro) e beat (batida ou compasso ritmado), manifestando assim a clara influência que o movimento beatnik exercia sobre os quatro garotos. Nasce, assim, The Beatles: a banda que através da cultura de massa do século XX influenciaria mais do que qualquer outra as mentalidades, os costumes, os valores, os modos de conceber as relações afetivas, sociais e políticas de uma inteira geração, introduzindo uma nova forma de pensar o mundo.

Graças ao poder de penetração da indústria cultural de massa - que naquela época, tanto quanto hoje, favorece enormemente as produções musicais, cinematográficas, etc. de língua inglesa procedentes dos países considerados centros nevrálgicos do capitalismo global, como Estados Unidos e Grã Bretanha – a música dos Beatles faz rir, chorar, pensar milhões de jovens no mundo inteiro, influencia gêneros musicais, instiga novos estilos de vida, contribui a forjar uma verdadeira cultura juvenil internacional que em poucos anos, sob a influência de uma determinada conjuntura histórica e incorporando elementos de outras origens, se torna um dos motores propulsores das contraculturas que sacodem o mundo no final dos anos Sessenta, redefinindo a política, a sociedade e o quotidiano de grande parte da humanidade.

Com certeza qualquer um entre os que estão lendo estas linhas, mesmo se não possuir álbuns dos Beatles, conhece a letra ou saberia pelo menos assobiar a melodia de algumas das canções mais célebres da banda. Mas se as músicas dos Beatles continuam a emocionar ainda hoje, em um contexto cultural, social e político internacional completamente diferente do dos anos Sessenta e Setenta, é porque sua obra é algo mais do que um mero símbolo geracional. Algo que, talvez, seja capaz de tocar os corações e as mentes de pessoas não só de todos os países, mas de todas as épocas. A música como instrumento de comunicação de massa ultrapassa a condição de simples transmissora de mensagens. Sua ação mais profunda penetra nas entranhas, mexe com as emoções, alimenta sentimentos, permite a transcendência e configura-se como instrumento de transformação do humano. A ética impregnada na música perpassa culturas, quebra barreiras ideológicas, religiosas e sociais e chega a uma compreensão profunda gerando uma sintonia entre as pessoas.

Na arte musical dos Beatles foram veiculadas mensagens políticas transformadoras em uma época em que o mundo buscava um direcionamento ético frente às inúmeras guerras declaradas e à silenciosa e rastejante Guerra Fria. Mas estas mensagens vão muito além daquele contexto histórico específico, pois a ética nelas expressa está enraizada no mais universal dos sentimentos: o amor. Examinando com atenção as letras das músicas do grupo e a feitura das canções emerge de forma nítida, avassaladora, profundamente envolvente uma mensagem de amor: amor à vida, ao ser humano, ao outro, à natureza.

É a partir desta idéia que será desenvolvida mais uma instigante discussão no âmbito do projeto cultural Diálogos Criativos, apoiado pela TRIBUNA DO NORTE, em um encontro intitulado: The Beatles e a ética do amor. Na ocasião se tentará traçar umas linhas imaginárias que perpassam as posturas do grupo de garotos conhecido no mundo inteiro, que até o dia de hoje são percebidos como mensageiros de tolerância, compreensão, paz, amor e resistência a modelos de vida e a valores impostos.

O fio condutor da discussão será a convicção de que os Beatles operaram um renascimento musical que permitiu às massas a discussão e a reflexão acerca do mundo e uma nova postura do humano: resistente, mas tolerante. Paralelamente, será apresentada a trajetória da banda: suas origens, a caminhada rápida ao sucesso, a busca espiritual orientadora da sua conduta e o seu fim. Tudo, como não poderia deixar de ser em um evento como este, regado a amplas doses de música e vídeos com o grupo.

O encontro acontecerá quarta-feira, 03 de novembro, às 19 horas no Auditório da Livraria Siciliano, no terceiro piso do Midway Mall, com entrada franca. Para mais informações, visitem o blog http://dialogoscriativosnatal.blogspot.com ou escrevam para dialogos_criativos@dhnet.org.br.

Quarta-feira, 03 de novembro, os Diálogos Criativos discutem os Beatles e a ética do amor

Na quarta-feira, 03 de novembro, acontecerá às 19:00 horas no Auditório da Livraria Siciliano, no terceiro piso do shopping Midway Mall, o novo encontro do projeto cultural Diálogos Criativos, intitulado The Beatles e a ética do amor.

O encontro, com entrada franca, será facilitado por Francisco Flávio de Oliveira dos Anjos, grande apaixonado dos “quatro de Liverpool”, e regado a amplas doses de música e vídeos do grupo. Flávio dos Anjos é professor do Curso de Direito da Faculdade de Natal (FAL), doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pesquisador do Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM/UFRN) A coordenação do evento será do idealizador dos Diálogos Criativos, o jornalista e educador Antonino Condorelli.


Tomando como referência o conjunto da obra musical e as posturas da banda mais famosa da história, que modificou as mentalidades através da cultura de massa do século XX, o encontro pretende discutir de forma aberta e criativa a possibilidade de uma ética pela via do amor, envolvendo o público na discussão e na partilha de momentos de boa música.

Todos os participantes do encontro receberão como cortesia um café expresso gourmet oferecido pelo Café Genot, parceiro do projeto, que poderá ser degustado nas mesas da cafeteria ao lado do Auditório da Livraria Siciliano.

Os Diálogos Criativos são uma iniciativa do jornalista, educador e promotor cultural Antonino Condorelli em parceria com a Livraria Siciliano, o Café Genot e com o apóio editorial do Solto na Cidade, da Tribuna do Norte, da TV Universitária e da Universitária FM.